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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Jornalista e ex-miss Dakota do Norte é condenada a oito anos de prisão

A jornalista e ex-miss Dakota do Norte, Roxane Saberi, 31 anos, foi condenada pela justiça iraniana a oito anos de prisão por espionagem, no sábado 18.
A jornalista que tem dupla nacionalidade-iraniana e americana- foi acusada em primeira instância de trabalhar no Irã sem credencial da imprensa e porteriomente de espionagem para o governo norte-americano. O julgamente que aconteceu dia 13/04 em portas fechadas, tinha previsão de divulgação da sentença pra daqui a duas semanas.

Roxane Siberi
O goverso americano solicitou ajuda a Suíça pra intermediar as negociações com o Irã, já que os países não possuem relações diplomáticas. Para os EUA não existe fundamento nessa acusação e prisão.A defesa irá recorrer a sentença,porém, enquanto isso a jornalista permanece detida.
Ronane era colaboradora da rádio pública americana NPR e fazia trabalhos temporários para a BBC britância e a Fox News, quando foi deitda em Teerã , no final de janeiro.O juíz afirmou que a moça estaria exercendo atividades de espionagem sob o disfarce de jornalista.

Infelizmente a eterna rixa entre os países do oriente e os EUA ,faz mais uma vitima, novamente uma profissional do ramo da comunicação está sendo acusada de espionagem e condenada injustamente. Absurdos como esse fazem nós jornalistas a se indignarem , por sermos taxados e condenados por uma questão de nacionalidade.

Márcia Canêdo

By JORNALISMO ANTENADO with No comments

domingo, 5 de abril de 2009

O terror trabalha ao lado ! Revista Imprensa » Edição 231 (Jan/2008)

"Paguei todos os meus pecados. Dia após dia, ouvia que era burra, incompetente, que as minhas matérias eram um lixo. Tudo em voz alta, para a redação inteira ouvir. Fui parar no hospital. Crise aguda de gastrite. Fora a enxaqueca permanente". O depoimento é de Paula*, hoje assessora de imprensa, que durante dois anos se submeteu a humilhações diárias capitaneadas por um editor de um jornal de grande circulação de São Paulo. Um exemplo, dentre muitos, de um tipo de violência comum nas redações: o assédio moral.
Reféns da vergonha, do medo de perder o emprego e de serem taxados como encrenqueiros, a maioria não denuncia os superiores. Paula, por exemplo, optou pela saída mais corriqueira, pediu demissão. "Concluí que não valia a pena denunciar. Ainda tenho muita carreira pela frente", justifica.
O receio pode ter razões práticas. Mas contribui para velar uma agressão que é tão antiga quanto uma Olivetti Lettera, marcada por uma conduta abusiva do superior que, repetidamente, usa gestos, palavras e atitudes para humilhar um funcionário ou muitos deles. Ou seja, não trata-se apenas de uma mera implicância de chefe com subordinado.
A área de comunicação é terreno fértil para o assédio. Só perde para saúde e educação. Não é difícil saber o porquê quando se conhece a rotina de um jornalista. Doutor em comunicação, o psicólogo José Roberto Heloani mergulhou nas histórias desses profissionais, para o trabalho "Mudanças no mundo do trabalho e impactos na qualidade de vida do jornalista", e descobriu situações semelhantes em diversas redações.

As desavenças no jornalismo são produto de uma lógica competitiva, motivada, muitas vezes, por um conflito de gerações. Ou seja, o mais jovem desqualifica o trabalho do mais velho, que não possui tanto domínio da tecnologia quanto ele. E quem tem mais idade, por sua vez, costuma classificar os chamados focas como irresponsáveis e ignorantes. "O isolamento é a mais comum das humilhações. Um elogio sutil, acompanhado de uma desqualificação profissional, também é uma atitude corriqueira. Cria-se um clima de desconfiança até que os próprios colegas começam a questionar o trabalho dessa vítima, isolando-a", explica o psicólogo.
Não há, por enquanto, uma avaliação empírica sobre quantos jornalistas sofrem assédio no Brasil. Mas no universo pesquisado por Heloani, 44 pessoas, 19% era alvo de agressões. As conseqüências são graves. Os homens costumam ter problemas cardíacos, gastrintestinais e de disfunção erétil. Já as mulheres sofrem com doenças hormonais, enxaquecas e queda de cabelo. Alcoolismo, uso de drogas e até tentativas de suicídio também ocorrem.


Conheça o perfil dos agressores:


Profeta: Sua missão é "enxugar" o mais rápido possível a "máquina", demitindo indiscriminadamente os trabalhadores/as. Refere-se às demissões como a "grande realização da sua vida". Humilha com cautela, reservadamente. As testemunhas, quando existem, são seus superiores, mostrando sua habilidade em "esmagar" elegantemente.
Pitt-bull : É o chefe agressivo, violento e perverso em palavras e atos. Demite friamente e humilha por prazer.
Troglodita: É o chefe brusco, grotesco. Implanta as normas sem pensar e todos devem obedecer sem reclamar. Sempre está com a razão. Seu tipo é: "eu mando e você obedece".
Tigrão:
Esconde sua incapacidade com atitudes grosseiras e necessita de público que assista seu ato para sentir-se respeitado e temido por todos.
Mala-babão: É aquele chefe que bajula o patrão e não larga os subordinados. Persegue e controla cada um com "mão de ferro". É uma espécie de capataz moderno.
Grande irmão: Aproxima-se dos trabalhadores e mostra-se sensível aos problemas particulares de cada um, independente se intra ou extra-muros. Na primeira "oportunidade", utiliza estes mesmos problemas contra o trabalhador, para rebaixá-lo, afastá-lo do grupo, demiti-lo ou exigir produtividade.
Garganta: É o chefe que não conhece bem o seu trabalho, mas vive contando vantagens e não admite que seu subordinado saiba mais do que ele. Submete-o a situações vexatórias, como por exemplo: colocá-lo para realizar tarefas acima do seu conhecimento ou inferior à sua função.
"Tasea" ("Ta se achando"): Confuso e inseguro. Esconde seu desconhecimento com ordens contraditórias: começa projetos novos, para no dia seguinte modificá-los. Exige relatórios diários que não serão utilizados. Não sabe o que fazer com as demandas dos seus superiores. Se algum projeto é elogiado pelos superiores, colhe os louros. Em caso contrário, responsabiliza a "incompetência" dos seus subordinados.
Fonte: assediomoral.org/conteúdo retirado de Barreto, M. Uma Jornada de Humilhações. 2000 PUC/SP.

Bom, essa é uma realidade dificil de engolir, mas que perturba a vida de muitos profissionais , o assédio moral é crime previsto por lei e deve ser denunciado ás autoridades. A busca por um emprego digno não está nada fácil, ainda mais em épocas de crises econômicas como a que o mundo está vivendo, porém não justifica um profissional admitir que seu patrão ou superior o humilhe ou pressione . Esse tipo de situação deve ser abolida !

Márcia Canêdo.

By JORNALISMO ANTENADO with No comments

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Lei de Imprensa e diploma são os destaques da pauta do STF


A pauta de julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) de amanhã (1), quarta-feira, traz dois processos referentes à atuação de jornalistas. Em um deles, são questionados dispositivos da Lei de Imprensa e, em outro, a exigência de diploma de jornalista para o exercício da profissão. A sessão plenária tem início às 14h00, com transmissão ao vivo pela TV e Rádio Justiça.
Lei de Imprensa
Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) contesta a Lei de Imprensa (Lei 5.250/67), que já teve 22 dispositivos suspensos, de um total de 77 artigos, por decisão liminar concedida pelo Plenário do STF em fevereiro do ano passado. O relator da ação é o ministro Carlos Ayres Britto.
Na ocasião, a Corte autorizou os juízes de todo o país a utilizar, quando cabíveis, regras dos Códigos Penal e Civil para julgar processos sobre os dispositivos da lei que foram suspensos.
Diploma de jornalista
Já na análise do Recurso Extraordinário (RE) 511961, interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no estado de São Paulo (SERTESP) e pelo Ministério Público Federal (MPF), os ministros do Supremo vão julgar definitivamente tema relativo à exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
Em julgamento de liminar ocorrido no mês de novembro de 2006, o STF garantiu o exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão independentemente de registro no Ministério do Trabalho ou de diploma de curso superior na área. O ministro Gilmar Mendes é o relator desse recurso.


Fonte: STF

By JORNALISMO ANTENADO with No comments

Jornalista, só com diploma!!!!!

Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1º de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Naquela época, todos os setores, inclusive o Jornalismo, e liberdades democráticas foram atingidas e sofreram por mais de duas décadas.

Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.

A exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, em vigor há 40 anos (1969/2009), encontra-se ameaçada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, também em 1º de abril, o recurso que questiona a constitucionalidade da regulamentação profissional do jornalista. O ataque à profissão é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.
É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível. Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.

O ofício de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu o ofício, adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade.

Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2008, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo.

A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício das profissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar à liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada - base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.

A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.

A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.
Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil.

E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os jornalistas esperam que o STF não vire as costas aos anseios da população e vote pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia.

* Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ

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