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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Beijo - Uma das mais gostosas demonstrações de afeto


Falar em amor sem lembrar do beijo é algo impensável, as cenas de novela e descrições apaixonadas nos livros que o digam. Mas essa relação nem sempre foi tão óbvia e usada em todos os lugares do mundo.  Existem alguns povos que acham o ato de  beijar um tanto repulsivo e há ainda quem encare o famoso " selinho"( beijo de leve na boca sem contato de língua) como nosso beijo de cumprimento no rosto. Abaixo está uma pesquisa sobre curiosidades sobre a origem do beijo feita pela jornalista  Ana Carolina Prado e publicada na versão OnLine da Revista Super Interessante.     

7 fatos sobre o beijo


Na Grécia Antiga, nível social determinava onde seria o beijo
Na Grécia dos anos 300 a.C., pessoas da mesma classe podiam se beijar no rosto ou na boca, mas se fosse alguém de status superior era mais indicado um beijo na mão. Também se beijava deuses gregos por meio de obras de arte: as pessoas esfregavam as pontas dos próprios dedos nos lábios e tocavam na imagem. Esse tipo de beijo é uma demonstração de amizade usada na Grécia até hoje.


O beijo de noivado garantia direitos jurídicos
O beijo que selava o compromisso de noivado surgiu na Roma Antiga e garantia à mulher os direitos jurídicos determinados pelo Império. Além disso, transferia legalmente a posse dos presentes de casamento para o casal – se a celebração transcorresse sem beijos por algum motivo, eles teriam de ser devolvidos.




Alguns povos morrem de nojo de beijar

Beijar não é uma coisa que agrada a todo mundo. A tribo dos thonga, na África do Sul, jamais beija na boca e acha isso repulsivo. Outro povo de lá, os chewa, fica enojado com a idéia de “engolir a saliva de outra pessoa”. Muitos têm essa reação porque vêem a boca como a fonte da vida, o local onde uma alma imortal habita – e essa alma pode se contaminar facilmente se o dono não for cuidadoso. Há tribos nômades da Etiópia que, embora considerem os lábios uma parte sensual do corpo, não sentem vontade de colá-los em outros – até porque os adornos enormes que eles usam dificultam isso.

Em certos lugares, o “beijo” consiste em passar a mão nas axilas do companheiro


Enquanto há culturas em que as pessoas não economizam beijos, há os que nem sequer usam os lábios nas suas interações pessoais. Os polinésios, maoris e inuits preferem usar os narizes. Os índios de uma tribo isolada no Equador, os cayapas, simplesmente cheiram a mão dos amigos ao cumprimentá-los. E pasme: o “beijo” de despedida de uma tribo da Nova Guiné consiste em passar a mão na axila do companheiro e em seguida esfregar o cheiro dele por todo o seu.


Os namorados arrancam sangue um do outro durante a prática em certas tribos


Enquanto alguns povos não são nada beijoqueiros blasé, os casais das Ilhas Trobriand, no Pacífico Sul, manifestam uma paixão violenta. Antropólogos observaram, em 1929, que eles passavam horas numa espécie de jogo selvagem: mordiam os lábios um do outro até que sangrassem, davam dentadas nas bochechas e abocanhavam nariz e queixo. Nessa hora, ouviam-se expressões como “beba meu sangue” e “arranque meu cabelo”. Eles ainda arrancavam os cílios dos parceiros a mordidas.


O ritual da beijação


Se existem aqueles que proíbem, há povos que celebram a prática. Um povoado chamado Banjar Kaja Sesetan, na Indonésia, faz um festival anual chamado Med-medan. Ao som de um canto ritual, fileiras de moços e moças ficam frente a frente, formando pares, e o primeiro da fila beija quem estiver na sua frente até um ancião jogar água para separar o casal. Calma, não é todo mundo beijando todo mundo. Quem se beijou primeiro vai para o fim da fila e o ritual se repete até que todos os casais tenham ocupado a primeira posição. O objetivo é proteger o lugar de perigos inesperados e só os jovens podem participar.


No Brasil do século 18, a demonstração de afeto era o beliscão


No século 18, em Portugal e, muito provavelmente, também no Brasil, uma expressão de amor bastante difundida era o beliscão. Entre os recém-conhecidos, era de bom tom beliscar “de pincho”, aplicando levemente a torção sobre a pele. Para os mais íntimos valia o beliscão “de estorcegão”, também conhecido como “enérgico”. A moda era tão forte que houve quem discutisse a necessidade de construir divisórias no interior das igrejas para impedir beliscões durante a missa. Os estudiosos desse gesto associam-no ao “namoro camponês”. Beliscões, pisadas de pé e mútuos estalos de dedos consistiam em rituais que simbolizavam a dura vida rural.


PARA SABER MAIS : “História íntima do beijo”- Julie Enfield (Editora Matrix,2008)
Fonte:Artigo Publicado no Site da  Revista Super Interessante  em 21 de julho de 2010Jornalista: Ana Carolina Prado 
Imagens: Google


Bom muitos concordarão comigo em agradecer de terem nascido quando o beijo já havia se tornado uma demonstração de afeto aqui no Brasil, confesso que beliscões mesmo que de leve me lembram mais minha mãe ralhando com "alguma coisa" errada que eu fizesse na infância. O conhecido beijo francês, também ou "de língua" é aquele em que as línguas se entrelaçam, sendo essa expressão criada por volta de 1920 e aderida pelos casais apaixonados de todo o mundo. O Kama Sutra reconhece seu poder para expressar sentimentos, emoções e paixões. No famoso livro há a descrição em detalhes dos beijos e ocasiões em que cada um dos tipos de beijo devem ser usados. Para o Kama Sutra (e eu sou obrigada a concordar)  o ato de beijar combina três sentidos: o paladar, o tato e o olfato. Se cada sentido, separadamente, é capaz de produzir uma forte reação emocional, os três juntos podem transportar as pessoas até o "sétimo céu". Fato é que desde o sopro divino de Deus em Adão até aos beijos dos contos de fadas ele está sempre presente nos momentos marcantes da história, das artes e claro também da literatura. Na boca, no rosto, no queixo, de esquimó(leve esfregar de narizes), francês , o beijo representará sempre um grau de afetividade entre duas pessoas e eu particularmente ADORO. 


Márcia Canêdo

By JORNALISMO ANTENADO with 14 comments

14 comentários:

OLá...Márcia, quando era mais novo, o beijo significava bem mais do que significa hoje em dia. Quando se conseguia um beijo de uma menina da mesma idade que nós, meninos, era considerado um feito astronômico, pois, tempos atrás só saíamos de casa para a "balada", (termo usado hoje em dia), era somente ir à Igreja nos domingos, depois ao cinema e ao final do cinema iamos à praça da cidade, onde era o ponto de encontro da galera. Para namorar, (hoje em dia "ficar"), era um ato de herói. Imagina para conseguir um desejado "selinho" da menina.
Hoje é muito absolutamente normal ao "ficar" com uma menina ou moça, darmos um beijo de língua. Isso é o termômetro do relacionamento, para saber se "quem" estamos beijando vai ser o nosso companheiro(a) pra sempre. Sem falar no preconceito que há ou havia entre pessoas do mesmo sexo. Isto está sendo normal de uns tempos pra cá. Tem também o beijo no rosto do filho pelo pai, isto antes era tabu. Em resumo quando este termômetro do amor for aprovado pelas pessoas que se gostam, o resto vai de encontro aos carinhos, abraços e etc....quem sabe até um casamento.... Adorei sua reportagem.... parabéns...!!!!

Minha querida.... saudade de você!
Amiga, venha da onde vier, tenha a conotação que tiver, a verdade é que é bom demais.....
Beijussssss

Amiga beijo é uma troca de energias onde você pode sentir e perceber o quanto a pessoa amada sente por você.
É algo sublime, acredito que sem aquele beijo gostoso não possa existir Amor por completo.
Adoro beijar minha esposa e me lembro até hoje o nosso primeiro beijo, ao fundo musica dos anos 80.
É simplesmente um afeto que demonstramos neste longo carinho entre lábios.
Felicidades a você Amiga e longos beijos.
Abraço fraterno e Muita Luz em seu caminho.

Olá minha querida amiga Márcia!!!
Concordo minha amiga, não existe nada mais sublime do que o beijo para demonstrar carinho e afeto aos que nos cercam.
Beijos no coração e muita paz e luz em sua vida!!!
Luis Eduardo Pirollo

Ola amiga!!!
Você fez um excelente trabalho com essa postagem, eu não sabia nada sobre isso. Poucas coisas já tinha ouvido falar, mas em detalhes como você escreveu, não.
Que bom que os tempos são outros, pois só consigo associar beliscões com uma bronca da minha mãe, rsrs.
É interessante a percepção dos povos sobre o beijo. Realmente beijar uma boca com um disco enorme pendurado nela, não daria mesmo certo. No Brasil mesmo ainda temos variações do beijo, na hora do cumprimento. No Sul beijamos uma vez, ou três vezes, no Rio duas vezes e com certeza devem existir muitas outras formas de beijar que não fazemos idéia, dependendo da cultura do lugar e até mesmo das suas crenças.

abraços e fica com Deus!!!

Márcia, excelente recolha da história e histórias do beijo! Parabéns, minha querida.

Dando um toque científico ao beijo (rsrsrs), a boca é um dos pontos mais erógenos do corpo humano. Daí que o toque dos lábios, boca, língua... seja uma enorme fonte de prazer sexual. Por isso, ele está associado aos sentimentos e à sua expressão. Resumindo: É impossível viver sem beijos!!

Beijinhos grandes e afectuosos!

Muito boa matéria Marcinha!
Parabéns!
Beijo é tudo!
Aproveito para dizer que seu novo layout está excelente!
Garnde BEIJO!

Olá Márcia!
Interessante ver como cada cultura enxerga um ato, teoricamente simples, e o traduz em seus conceitos. Também penso como você: ainda bem que nascemos na época em que o beijo é beijo...rsrs... porque esse negócio de beliscões e pisadas nos pés...cruzes!!!
Grande beijo,
Jackie

Oiláááá, Márcia, como tá-tu? rs! Primeiramente,antes que eu fale mais besteiras,um beijo terno e carinhoso pra vc! Éééééé verdade,não é possível viver sem beijos; quem não beija não vive!

Ahhhhgora,ainda bem que eu não nasci na Russia,nem no Paquistão, ou em outro país deççes,onde "us hómi" se cumprimentam dando e recebendo beijos nas bochechas barbadas,áááfff Maaaria! Corre,rs!

Tenho pena deççes povos que não beijam mulheres;que têm "nojo", QQ é içço, meu Deus??? E, se não gostam de beijar,imagine então o que eles não pensam sobre um sékissozyn oral,hein? Ááá whuá whuáá há há háá´...Coitados, eles não sabem o que é viver!

Ola, parabens pela materia, mtas coisas que eu jamais imaginaria sobre beijo, ainda bem que nascemos onde o beijo é mais "amigavel" kkk.

Abço e fica com Deus!

Uma moça inteligente é a que sabe como recusar um beijo sem se privar dele.

Graças a Deus o beijo francês pegou! Imagina? Esfregar a mão na axila de outro pra se despedir? Não, nada agradável, apesar de desenvolver o tato e o olfato, não acho tão prático, sem falar em higiênico. (Tudo bem, tem bocas por aí que são bem piores que muitas axilas, mas enfim, tu entendeu).

É, eu sou fã de beijo, no rosto, na mão, na testa, na boca, no pescoço... Beijos além de demonstrar carinho, transmitem outros significados, como preocupação, amizade, amor, tranquilidade, entre outros.

Gostei das explicações, darei mais atenção a um simples beijo agora! :)
E pra não ficar sem ele...
Beijão, Márcia!

adorei essa manchete sobre beijoossssssss

Faltou falar do beijo grego...

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