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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Um convite à leitura da obra Nosso Lar

Os livros psicografados pelo grande Chico Xavier sem dúvida alguma dispensa apresentações, porém Nosso Lar para mim sempre teve um lugar especial dentre as inúmeras obras espíritas que lí até então. A primeira vez em que o tive nas mãos foi cerca de uns 10 anos atrás e para mim conhecer a trajetória do espírito de André Luiz em seu desencarne e experiências vividas na comunidade Nosso Lar foi um divisor de águas em minhas crenças.


Em ocasião do lançamento do filme contando a história de Chico, tive o prazer de ver o trailer das gravações de Nosso Lar, baseado no livro de mesmo nome, que  tem  previsão de estreiar em setembro deste ano. Ver ali retratadas as imagens que antes eram parte de meu imaginário apenas, foi uma grande alegria, porque sei que muitos que não tiveram a oportunidade ou vontade  de ler o livro, agora poderão ir nos cinemas e conhecer essa belíssima história que nos mostra tão bem uma parcela do conteúdo da Doutrina de Kardec.

Como na ocasião lí o livro emprestado de uma amiga (que hoje por sinal é minha comadre pois sou madrinha da filha dela), decidi adquirir a obra e poder relê-la novamente agora e sempre que achar necessário. Do espírito de André Luiz (não é este seu nome realmente) sabe-se apenas que foi médico sanitarista, no século iniciante, e que exerceu sua profissão no Rio de Janeiro, Brasil. Segundo suas próprias palavras, optou pelo anonimato, quando da decisão de enviar notícias do além-túmulo, por compreender que "a existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade".



Declara Emmanuel, no prefácio de "Nosso Lar", que ele, "por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão." Minha opção em publicar aqui uma sinopse de todos os capítulos foi como forma de proporcionar à aqueles que não leram ainda a obra de ter um breve histórico do que nela é retratado e optar em adquirir-la ou esperar para ver o filme em setembro deste ano. Para os que já tem conhecimento do conteúdo e gostaram como eu por exemplo, fica a dica em reler o livro, pois a cada releitura temos a capacidade de enxergar pontos que antes ficaram obscuros.

SOBRE A OBRA
Título: "Nosso Lar" - (50 capítulos - 281 páginas).
Autor: Espírito André Luiz (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro).


Psicografia: Francisco Cândido Xavier (concluída em 1943).

Edição: Primeira edição em 1944, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ). Neste trabalho: 48ª Edição/1998.

Prefácio: Espírito Emmanuel.


Introdução: Do próprio autor espiritual (André Luiz).


Nota: Em 2003 a obra alcançou a expressiva marca de 1,5 milhão de exemplares.



CONTEÚDO DOUTRINÁRIO PRESENTE NA OBRA:


a) O Autor narra sua experiência após a desencarnação, descrevendo minuciosamente o sofrido estágio no Umbral, detalhando-o também;


b) A seguir, conta a emoção de ter sido socorrido e ser levado para uma cidade espiritual denominada "NOSSO LAR"...


c) A partir daí, o livro abre um leque de informações absolutamente inéditas sobre o Plano Espiritual.

ESTRUTURA DA CIDADE ESPIRITUAL "NOSSO LAR" :



Fundação: No século XVI, por portugueses distintos, desencarnados no Brasil.
Localização: Sobre a cidade do Rio de Janeiro.

Governador: a Governadoria está num edifício, "de torres soberanas que se perdem no céu".

Ministérios: 6 (seis), a saber:

Ministério da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação,do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina.

Ministros: cada Ministério é administrado por 12 (doze) Ministros.

População: homens e mulheres, jovens e adultos (desencarnados), em número de um milhão, segundo dados fornecidos pelo Autor, em 1943.

Construções, dependências e lugares especiais: Grande muralha protetora da cidade, com baterias de proteção magnética, conjuntos habitacionais, praça central (que acomoda até um milhão de pessoas), fontes luminosas, jardins, parques arborizados, o Bosque das Águas, o Rio Azul, o Campo da Música, a Câmara de Retificação (para enfermos), etc.
(Umbral = região com várias escalas morais, sendo a mais infeliz denominada de "Trevas").



CITAÇÕES ESPECIAIS:

"Aérobus": veículo de transporte, de grande comprimento, deslocamento veloz e aéreo.

Coral: 2.000 vozes (Hinos: "Sempre Contigo, Senhor Jesus", "A Ti, Senhor, Nossas Vidas").


Globo de Cristal: de 2m de altura (utilizado em reuniões mediúnicas com encarnados)


“Bônus-Hora”: forma de pagamento por serviços beneméritos prestados — cada hora de trabalho corresponde a um bônus-hora.

Imagem do filme Nosso Lar com previsão de estréia em setembro/2010

SINOPSE DOS CAPÍTULOS:

CAPÍTULO 1

Nas Zonas Inferiores – Descrição fantástica do local onde o Autor Espiritual se encontrou após a desencarnação. Sentia-se permanentemente em viagem... Pouca claridade. Pavor por chacotas vindas de desconhecidos. Dificuldade para obter a bênção do sono. Lágrimas permanentes. Esteve próximo à loucura, prestes a perder a razão. Via seres monstruosos, irônicos, perturbadores... Recordações da existência terrena, quando gozava de prosperidade material e pais “extremamente generosos”.


CAPÍTULO 2

Clarêncio – Seres maldosos e sarcásticos gritavam a A. Luiz: “suicida, criminoso, infame”. Em vão tentou revidar. Com a barba hirsuta e roupa rompendo-se sofria mais pelo abandono que o envolvera. Não se conformava em ser acusado de suicida, pois sabia que não o fora, lembrando-se de haver morrido no hospital, após cirurgia intestinal. Sentia fome. Saciava-se com lama... Amiúde via manada de seres animalescos. Médico, sempre detestara as religiões, mas agora experimentava necessidade de socorrer-se de alguma delas. Estando já no limite das forças, orou (!). Em resposta, das neblinas surgiu o benfeitor Clarêncio, acompanhado de dois auxiliares. Foi conduzido para o “Nosso Lar”.

CAPÍTULO 3

A oração coletiva - Descrição de “Nosso Lar” e do ambiente de oração coletiva. Ao crepúsculo, um Espírito coroado de luz (o Governador Espiritual), seguido de 72 outros Espíritos (seus Ministros), entoam harmonioso hino. A. Luiz reconfortou-se.


CAPÍTULO 4

O médico espiritual – Hospitalizado, A. Luiz é atendido por um médico espiritual que comprova o “suicídio inconsciente” que praticou. É lição-alerta imperdível e inédita quanto a essa característica do comportamento da maioria dos encarnados.


CAPÍTULO 5

Recebendo assistência – Há pungente informação de Espíritos internados no “Nosso Lar” e que têm órbitas vazias (olhos gastos no mal...); outros são paralíticos ou não têm as pernas (locomoção fácil em atos criminosos...); outros em extrema loucura (por aberrações sexuais...). São citados os “germes de perversão da saúde divina”, agregados ao perispírito (!).


CAPÍTULO 6

Precioso aviso – A. Luiz “desabafa” com Clarêncio, que o ouve pacientemente. Recorda da esposa e dos filhos: onde e como estarão? Após ouvi-lo, Clarêncio sugere-lhe a auto-reforma de pensamentos e o silêncio das lamentações próprias. Diz-lhe: “No “Nosso Lar” dor significa possibilidade de enriquecer a alma”...


CAPÍTULO 7

Explicações de Lísias – A. Luiz descreve sua dificuldade de adaptação à “nova vida”. No “Nosso Lar” a natureza apresentava-lhe aspectos melhorados, em relação à Terra: grandes árvores, pomares fartos, jardins deliciosos, cores mais harmônicas. Todos os edifícios com flores à entrada. Lindas aves cruzavam os ares. Entre árvores frondosas, animais domésticos. Lísias explica que há regiões múltiplas, segundo hierarquia moral. A. Luiz pergunta pelos pais, que o antecederam e até agora não o procuraram... Lísias então lhe informa que sua mãe, habitando esferas mais altas, o tem ajudado noite e dia...


CAPÍTULO 8

Organização de serviços – A. Luiz visita a cidade “Nosso Lar”, indo ao Ministério do Auxílio: largas avenidas, ar puro, muitas pessoas indo e vindo. “Nosso Lar” tem 6 (seis) Ministérios (da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina), cada um orientado por 12 (doze) Ministros. Na História de “Nosso Lar” consta que foi fundado por “portugueses distintos”, desencarnados no Brasil, no século XVI.

CAPÍTULO 9
Problema de alimentação – Preciosas informações quanto ao abastecimento alimentar: em “Nosso Lar”, no passado, houve demandas; após, a alimentação passou a ser por inalação de princípios vitais da atmosfera e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos. Só entre os mais necessitados é que há alimentos que lembram os da Terra.


CAPÍTULO 10

No Bosque das Águas – A. Luiz vai ao grande reservatório de água (!). Viaja no aeróbus, veículo aéreo semelhante a um grande funicular (veículo terreno cuja tração é proporcionada por cabos acionados por motor estacionário e que é geralmente usado para vencer grandes diferenças de nível). Vê um grande rio: o Rio Azul. É exaltada a importância da água, tão deslembrada dos humanos...


CAPÍTULO 11

Notícias do Plano – Como “Nosso Lar”, existem incontáveis outras colônias espirituais. É citada a de “Alvorada Nova”, vizinha. No “Nosso Lar” preparam-se reencarnações, após proveitosos aprendizados para as futuras tarefas planetárias.


CAPÍTULO 12

O Umbral – É descrito que o Umbral começa na crosta terrestre, como zona obscura para os recém-desencarnados. É região em torno do planeta e de profundo interesse para os encarnados. É local de grandes perturbações, pelas “legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes”. Lá existem núcleos de malfeitores, verdugos e vítimas. Acha-se repleto de formas-pensamento de encarnados, sintonizados com os desencarnados que lá estão.


CAPÍTULO 13

No Gabinete do Ministro – A. Luiz apresenta-se a Clarêncio como voluntário ao serviço. Assiste ao diálogo do Ministro com uma voluntária, mãe, desejosa de proteger dois filhos encarnados. Tem notícia do bônus-hora (ponto relativo a cada hora de serviço).


CAPÍTULO 14

Elucidações de Clarêncio – O Ministro, com fraternidade expõe a A. Luiz que pelo seu passado não poderá ser médico em “Nosso Lar” e sim aprendiz. E isso devido a rogativas de sua mãe e graças às seis mil consulta a necessitados nos quinze anos de clínica médica terrena dele... Dos atendidos nessas seis mil consultas, quinze ainda fazem preces a seu favor.


CAPÍTULO 15

A visita materna – A. Luiz recebe visita de sua mãe, espírito excelso, que o consola com extremado amor. Vive em esferas mais elevadas.


CAPÍTULO 16

Confidências – A mãe de A. Luiz informa-lhe que o pai está a doze anos em zona de trevas compactas, conseqüência de mau procedimento quando encarnado, com ligações clandestinas e promessas não cumpridas a mulheres, do que resultou amealhar obsessoras vingativas. Sua mãe dá-lhe notícias de suas três irmãs (desencarnadas).


CAPÍTULO 17

Em casa de Lísias – A. Luiz é hospedado na casa da mãe de Lísias, onde conhece as duas irmãs dele. Vê livros maravilhosos e então lhe é dito que “os escritores de má-fé, que estimam o veneno psicológico” são conduzidos imediatamente para as zonas obscuras do Umbral, e lá permanecerão, até regenerarem-se...


CAPÍTULO 18

Amor, alimento das almas – Novas lições sobre alimentação no “Nosso Lar”. Na nutrição espiritual o Amor é o maior sustentáculo das criaturas. É citado que o sexo é manifestação sagrada do Amor universal e divino.


CAPÍTULO 19

A jovem desencarnada – A neta de Laura, recém-desencarnada, sofre ante a lembrança do noivo que, mesmo antes dela desencarnar, ligara-se a uma amiga sua. Laura emite preciosas lições sobre o Amor e sobre a fidelidade.


CAPÍTULO 20

Noções de Lar – O lar é esquematizado por conceitos matemáticos (!), acoplados a profundos conceitos morais.


CAPÍTULO 21

Continuando a palestra – Explicações sobre o bônus-hora: sua aquisição (com trabalho pelo próximo) e sua aplicação no “Nosso Lar”. É citado que a recordação do passado exige equilíbrio e forçá-la poderá causar desequilíbrio e loucura.


CAPÍTULO 22

O bônus-hora – Detalhes sobre essa interessante retribuição por serviços prestados, valorizando o trabalho pelo bem coletivo.


CAPÍTULO 23

Saber ouvir – Notas sobre a inconveniência da maioria dos desencarnados terem notícias dos encarnados com os quais se ligavam. Geralmente, ocorrem desequilíbrios...


CAPÍTULO 24

O impressionante apelo – Notícias (Agosto/1939) da 2ª Guerra Mundial, então prestes a eclodir... Ouve-se em “Nosso Lar” apelos de uma emissora espiritual, solicitando voluntários à assistência a coletividades terrenas indefesas, que sofrerão os horrores de uma grande guerra...

CAPÍTULO 25

Generoso alvitre – Sugestões de Laura a A. Luiz quanto às futuras atividades que ele poderá exercer em “Nosso Lar”.

CAPÍTULO 26

Novas perspectivas – A. Luiz vai às “Câmaras de Retificação”, localizadas em pavimentos de pouca luz, onde estão hospitalizados Espíritos necessitados nos primeiros tempos de moradia em “Nosso Lar”.

CAPÍTULO 27
O trabalho, enfim – Nas “Câmaras de Retificação” A. Luiz fica impressionado com os quadros de sofrimento dali: “milionários das sensações físicas, transformados em mendigos da alma”. Espontaneamente, num ato de exemplar humildade, se transforma em auxiliar da limpeza de vômitos de substância negra e fétida - fluidos venenosos expelidos por Espíritos que se beneficiaram de passes.

CAPÍTULO 28
Em serviço – A. Luiz prontifica-se (sendo aceito) a trabalhar no período noturno nas “Câmaras de Retificação”.

CAPÍTULO 29
A visão de Francisco – A terrível angústia do Espírito que vê o próprio corpo e julga-o um monstro a atormentá-lo (esse Espírito era excessivamente apegado ao corpo físico e faleceu por desastre, só deixando-o quando, tomado de horror, vê os vermes desfazendo os despojos).

CAPÍTULO 30
Herança e eutanásia – A disputa entre familiares por herança... Triste caso de eutanásia, associada a interesses financeiros de um dos herdeiros.

CAPÍTULO 31
Vampiro – Há a impressionante narração do Espírito de uma mulher que queria adentrar no “Nosso Lar”, pelos fundos, sendo impedida pelo vigilante-chefe por se tratar de “forte vampiro” (trazia impressos em seu perispírito 58 pontos negros, correspondentes a igual número de abortos que praticara...). Sua admissão nas dependências de “Nosso Lar” colocaria em perigo os pacientes lá internados.

CAPÍTULO 32
Notícias de Veneranda – Em “Nosso Lar” existem os “Salões Verdes” por toda parte. São parques em árvores acolhedoras, locais de conferências ministeriais — foram criados sob inspiração superior da Ministra Veneranda, que possui o maior número de bônus-hora: um milhão de horas de trabalho útil (em 200 anos de atividade ali).

CAPÍTULO 33
Curiosas observações – A. Luiz reflete sobre sua vida de chefe de família que pouco edificara no espírito da esposa e filhos. Assusta-se quando vê dois elevados Espíritos ainda encarnados, em visita ao “Nosso Lar”, pois apresentavam características diferentes, em relação aos Espíritos desencarnados dali. Em passeio, vê cães, pomares e íbis junto às equipes socorristas, vindo a saber que prestam precioso auxílio quando das incursões no Umbral.

CAPÍTULO 34
Com os recém-chegados do Umbral – A. Luiz atende uma senhora assistida pelos Samaritanos e por imprudência abre diálogo improdutivo com ela, movido por curiosidade. Ela se desfaz em lamentações. A. Luiz é advertido por Narcisa.

CAPÍTULO 35
Encontro singular – A. Luiz encontra-se com antigo conhecido, o qual foi prejudicado por seu pai e por ele próprio, quando encarnados. Arrependido agora lhe pede perdão, num dos mais belos trechos dessa sublime obra literária.

 
CAPÍTULO 36
O sonho – A. Luiz dorme, deixa o “veículo inferior” (perispírito) no leito e sonha. Vai a uma esfera mais elevada e encontra-se com a mãe. É louvado e incentivado o trabalho pelo próximo, com novos esclarecimentos sobre o bônus-hora. Obs: Por este capítulo refletimos que se os desencarnados dormem e sonham, deixando o perispírito no leito, provavelmente será com outro corpo que se deslocam: pode ser com o corpo mental, “envoltório sutil da mente”, aludido pelo próprio A. Luiz em 1958, na p. 25, Cap II, 11ª Ed., do Livro “Evolução em Dois Mundos”, FEB, RJ/RJ.

CAPÍTULO 37
A preleção da Ministra – Observações sobre o pensamento: força essencial em todo o Universo, capaz de gerar o que se queira — bom ou mau...
CAPÍTULO 38
O caso Tobias – Reflexões sobre o(s) casamento(s) e o ciúme. Em “Nosso Lar”, duas ex-esposas de Tobias são amigas sinceras e convivem felizes.

CAPÍTULO 39
Ouvindo a senhora Laura – A. Luiz lembrava-se, atormentado por saudades, da família terrestre. Ouve, então, preciosas explicações sobre o “espírito de seqüência que rege os quadros evolutivos da vida”. É enaltecida a Bondade divina ao reunir desafetos pela consangüinidade.
CAPÍTULO 40
Quem semeia colherá – No departamento feminino das “Câmaras de Retificação” A. Luiz reencontra Elisa, que fora doméstica no seu lar terreno e da qual aproveitou-se irresponsavelmente. Ampara-a agora com extremado cuidado e bondade.

CAPÍTULO 41
Convocados à luta – Irrompe a 2ª Guerra Mundial, com repercussões negativas em “Nosso Lar”. Por essa lição ficamos sabendo como o plano terreno também influencia o espiritual, no caso, negativamente.

CAPÍTULO 42
A palavra do Governador – O medo é classificado como dos piores inimigos da criatura. Duas mil vozes entoam o hino “Sempre Contigo, Senhor Jesus”. A. Luiz vê pela primeira vez o Governador de “Nosso Lar”. O Governador esclarece aos trabalhadores de “Nosso Lar” os deveres relativos aos problemas criados pela Guerra. Informa serem necessários 30 mil servidores voluntários, desprendidos, para criar defesas especiais. Cita que em “Nosso Lar” são mais de um milhão de criaturas, que não podem ser agredidas pela invasão de milhões de espíritos desordeiros.

CAPÍTULO 43
Em conversação – Comentários sobre os horrores da Guerra. Nesse contexto, o Espiritismo sobressai como a grande esperança do Plano Espiritual, como o Consolador da humanidade.

CAPÍTULO 44
As “trevas” – As trevas são as regiões mais inferiores conhecidas em “Nosso Lar”, abaixo do próprio nível terreno (!). Ali, Espíritos jazem por séculos e séculos... Na verdade, encarnados ou desencarnados, Espíritos têm belas oportunidades de progresso, mas a maioria as renega.

CAPÍTULO 45
No “Campo da Música” – A. Luiz, feliz, integrado às atividades socorristas, foi conhecer o “Campo da Música”, onde se extasia ante a beleza musical do ambiente, espiritualizado: todos os Espíritos ali comentando com alegria a vida e os ensinamentos de Jesus.

CAPÍTULO 46
Sacrifício de mulher – Um ano após iniciar trabalhos A. Luiz sentia imensas saudades do lar terrestre. Sua mãe informa-lhe que breve ela reencarnará, visando amparar o ex-marido, mergulhado em problemas, perseguido por mulheres com as quais não procedeu corretamente. Essas mulheres, no futuro, reencarnarão e a mãe de A. Luiz ser-lhes-á mãe (!). São citadas as “reencarnações compulsórias”.

CAPÍTULO 47
A volta de Laura – A mãe de Lísias reencarnará em dois dias. Recebe fraternais despedidas dos amigos de “Nosso Lar”, A. Luiz inclusive. É citado o quanto de amparo espiritual recebem os trabalhadores de boa-vontade, principalmente em ocasiões tão importantes, como quando vão reencarnar.

CAPÍTULO 48
Culto familiar – É descrita a existência de um Globo de Cristal, com aproximadamente 2 m. de altura (utilizado para recepcionar Espíritos encarnados, nessa singular e “invertida” forma de reuniões mediúnicas no Plano Espiritual).

CAPÍTULO 49
Regressando à casa – A. Luiz visita, finalmente, o lar terrestre. Ali, encontra tudo diferente... a ex-esposa novamente casada e seu atual marido gravemente enfermo, além de estar assediado por Espíritos infelizes. A. Luiz sente-se roubado... Só uma de suas filhas sintonizou espiritualmente com ele. Mas, os ensinamentos auferidos em “Nosso Lar”, falam mais alto e o Amor explode em seu coração... (!).

CAPÍTULO 50
“Cidadão de Nosso Lar” - Pondo em prática tudo o que aprendera sobre o amor ao próximo A. Luiz socorre o enfermo. Auxiliado por Narcisa e por “servidores comuns do reino vegetal”. Obs: “Espíritos da Natureza”: seriam esses Espíritos aqui citados, com ação sobre a Natureza, os mesmos citados por Allan Kardec nas questões 536 a 540 do “O Livro dos Espíritos”? De volta ao “Nosso Lar”, feliz pela vitória do bem em si mesmo, A. Luiz é recepcionado festivamente com a honrosa declaração de que passou a ser “Cidadão de Nosso Lar”.

Fonte: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_nossolar.html

Márcia Canêdo

By JORNALISMO ANTENADO with 10 comments

10 comentários:

Márcia
Nosso Lar não é um livro para, apenas, ser lido. Merece ser relido várias vezes e principalmente estudado.
Há um CD da rádio Boa Nova de Guarulhos onde o livro é estudado capítulo por capítulo.
Quem dirige este estudo, aliás, um programa de rádio é Marlene Nobre, presidente da AME.
Vale a pena.
Beijão!

Minha amiga Márcia, compartilho da mesma opinião que você em relação ao livro Nosso Lar e também estou ancioso pelo lançamento do filme, em 03 de setembro próximo.
Entrei em contato com a equipe de direção do filme, onde pedi altorização para contar alguns detalhes do filme em meu blog. Altorização consedida, em alguns dias começarei a publicar alguns artigos referentes ao assunto, livro, doutrina e filme.
Gostei muito do texto acima e vou indica-lo a alguns amigos, memsmo que você não queira. (rsrsrsrs)
Em meu blog, estou tratando de todas as doutrinas religiosas que conheço, afim de esclarecer o leitor sobre o que cada uma é e prega. No final vou me aprofundar no espíritismo, com detalhes minunciosos, pois em minha opinião, esta é a doutrina mais completa e sóbria que temos na atualidade.
Um grande abraço
Giba

Marcia, eu li uma vez e voce trouxe o texto enriquecido de conteudo. Muito bom. Eu senti vontade de ler o livro novamente.

Marcia ,
Eu li diversas vezes este fantástico livro quando iniciei minha vida espiritualista ha 25 anos atras . Foi e é muito importante para mim. De vez em quando eu o releio . Adoro !

Vi também o filme de Chico , de quem sou admirador . Foi uma ótima iniciativa sua a de escrever sobre o livro.

bjs

Francisco

Olá Márcia,

Já li Nosso Lar várias vezes.Fazemos um estudo das obras de André Luiz e Nosso Lar é uma das obras do Chico mais vendida!
A descrição que ele faz da Colônia com riquesa de detalhes é fantástica! O filme irá sair em setembro, segundo comentários, está fiel a obra!

Se vc tem interesse em estudar as obras ditadas pelo André Luiz, na Bahia o amigo Marcel Mariano faz um estudo aprofundado das mesmas. Ele disponibiliza na internet. Se deseja entre em contato!

Bela postagem!

Bjos,

Giseti.

Muito bom.

Improvável que um espírita nunca tenha lido essa obra, mas por incrível que pareça, eu não li. Mas seu post me fez querer ler. De preferência, antes de ver o filme, rs.
Parabéns.

Oi,
Márcia,

A 20 anos sigo a doutrina espirita e desde então, Nossa Lar e Pão Nosso são meus livros de cabeceira. Muito bom o seu texto enriquecedor e criativo. Amei!
Beijão no seu coração e fica com Deus

Querida Amiga Márcia,
Desculpe pela demora em voltar a visitá-la, mas sabe que mora em meu coração.
Estou encantado com o seu artigo Nosso Lar.
AH grande Chico Xavier!!
Tenho um poema dedicado a Chico Xavier, qualquer dia o publico.
Tenho imensa pena de não o ter conhecido pessoalmente, como conheci tantos ilustres espíritas Brasileiros, na espiritualidade iremos nos encontrar tenho a certeza!!
Fiquei feliz pela sua visita, pelo seu belo comentário e de saber que Stº. António é o padroeiro da sua cidade, então vai estar em festa no próximo dia 13 como nós aqui!
Lembre-se de mim que estarei a festejar Stº. António na noite de 12 e dia 13.
Tudo de bom minha amiga, abraços ao Ebrael tbem não o esqueço!
Beijos, FrancK

Meu anjo, Chico Xavier foi um espirito iluminado que nos uma luz para nos guiar nas escuridões da vida, essa luz são suas obras psicografadas. São verdadeiros ensimentos que nos ensinam como é facil viver a vida, como o caminhar apesar de longo e cheio de armadilhas nos levará a perfeição.
Belissimo post.

Bjos

Olá, gostei muito do post. Nosso lar é um dos meus livros favoritos junto com "Há 2000 anos". Pelo trailer do filme Nosso Lar posso perceber, na minha opinião, que será um grande sucesso. Abraços.

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