Slideshow

domingo, 21 de março de 2010

21 de Março: Dia Mundial da Síndrome de Down

Hoje dia 21  de março é comemorado o Dia Mundial da Síndrome de Down. A data, escolhida pela Associação Internacional da Síndrome de Down, faz alusão à anomalia no cromossomo 21. Para as Apaes de todo o Brasil, a data é muito especial. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais trabalha diretamente com os portadores da deficiência. São oferecidos programas que vão desde a estimulação precoce e alfabetização até inclusão no mercado de trabalho.Não existem limites para a criança quando esses trabalhos são feitos de forma eficiente e com o carinho da família Apae. De acordo com o coordenador clínico da Apae de Uberaba, Alex Abadio Ferreira, “o mais importante é que o portador da SD seja estimulado o mais rápido possível, aproveitando a plasticidade cerebral, que é a capacidade de aprendizagem e adaptação do cérebro, precocemente”.

Um dos programas oferecidos pela Apae de Uberaba é a equoterapia. “A equoterapia utiliza o cavalo como um meio de reabilitação da pessoa com deficiência. Além do estímulo motor que o cavalo produz, a relação de amizade e a aceitação do animal em relação ao portador da síndrome de Down são essenciais para o desenvolvimento neuropsicomotor”, explica o coordenador. O modelo adotado em Uberaba é exemplo para a região.A única limitação é o preconceito, muitas vezes da própria família. Mas, aos poucos, a síndrome de Down é mais compreendida. A mídia e Instituições que trabalham diretamente com os portadores da anomalia têm papel fundamental nessa luta. Elas mostram a capacidade que esses seres humanos têm e o quanto a inclusão é importante.
  A síndrome de Down (SD) é a síndrome genética melhor conhecida. É responsável por 15% dos portadores de atraso mental que frequentam instituições próprias para crianças especiais. Sua primeira descrição clínica foi publicada em 1866 por Langdon Down. É também chamada de mongolismo devido à aparência facial de seus portadores . A criança com SD deve ser encaminhada, o mais precocemente possível, para serviços especializados que orientem os pais sobre o prognóstico e a conduta terapêutica. A qualidade de vida dos afetados depende, principalmente, dos cuidados da família. A estimulação precoce melhora o desempenho neuro-motor, a hipotonia muscular e a linguagem.
 
 
Fonte:http://www.deficienteonline.com.br e arquivos pessoais
 
A deficiência maior que existe é a falta de informação. A única limitação de um portador de Síndrome de Down é o preconceito, muitas vezes, da própria família. Mas, aos poucos, a SD é mais compreendida. A mídia e Instituições que trabalham diretamente com os portadores da anomalia têm papel fundamental nesta luta. Elas mostram a capacidade destes seres humanos e o quanto a inclusão é importante. Muitos pais no passado sofreram com o preconceito de ter um filho SD até que atravéz de incentivo das instituições e do próprio avanço tecnológico entenderam que dentro de suas limitações temporais a vida deles podem ser totalmente normal. Muitos trabalham , fazem cursos de culinária e artesanato, aliás segundo professores são os mais habilidosos porque possuem uma sensibilidade maior, namoram, saem para dançar, ir ao teatro, cinema, fazem dança, ou seja, a antiga noção de limitação deixou de existir. Na atualidade, graças a informação já não vemos mais essas crianças  especiais sendo excluídas das escolas ditas convencionais, apesar de mães darem o depoimento de que em unidades da ALAE(JF) e das inúmeras APAES espalhadas pelo Brasil o grau de aprendizado deles é maior porque são feitos trabalhos específicos de melhorias de coordenação motora e fonaudióloga.

Vale ressaltar que a sensibilidade dos Downs é muito grande, podemos até mesmo dizer que a demosntração de amor deles pela familia e amigos é bem maior e presente que dos considerados "normais", como se realmente existisse essa tal normalidade. Portanto incentivemos a cada dia mais a inclusão nas escolas, empresas e afins. A oportunidade de crescimento deve ser dada a todos . 

  "Derrubar as barreiras do preconceito e construir um Brasil mais igual , com todas as suas diferenças, é mais do que um desafio. É um compromisso que devemos todos assumir perante a sociedade".

Márcia Canêdo

By JORNALISMO ANTENADO with 20 comments

20 comentários:

É fato: as pessoas confundem normalidade com igualdade (no sentido de que "só é normal quem é igual a mim). Ledo engano. Aliás, quem foi que se deu esse direito de classificar o que é normal ou não? Os Downs são seres humanos, iguais, sim, a mim e a você, mas diferentes em suas peculiaridades. O que eles não têm de "igual" a um grande número de pessoas é a falta de preconceito e de capacidade de pré-julgar quem quermque seja. Quem nos dera fôssemos todos inocentes e com espírito generoso como são os Downs... Parabéns pelo texto, é sempre bom incentivar o caminho contrário ao da discriminação ;-) Bjão, bom domingo!

Olá Márcia querida!
Com certeza a maior deficiência desta história é a falta de informação. Conheço algumas pessoas com síndrome de Down que são muito meigas e dedicadas aos seus trabalhos.
Adorei a sua postagem com informações muito interessantes. Parabéns!
Beijo no coração, Fernandez.

Essa data é mesmo muito importante, pelo que se vê quanto mais cedo e quanto mais estudo for oferecido para os portadores dessa deficiência melhor será sua vida e também de suas famílias, pena que da parte do Governo é pouco o incentivo.

Amiga sensacional essa sua postagem, realmente são criaçãs e pessoas que merecem todo o nosso respeito e carinho, parabéns pela lembrança dada a todos nós.
Abraços forte

Não há como haver igualdade entre as pessoas. O tratamento dado a uma pessoa com Sindrome de Down deve compatível com suas necessidades. A igualdade pressupõe que todos nós agimos do mesmo jeito e etc.
Na equidade porém, cada um com suas peculiaridades terão garantidos os mesmos direitos para poder também participar da sociedade ativamente.
Na equidade respeitamos as diferenças e damos a todos os mesmos direitos.

Oi Marcia,
Belo, muito belo mesmo este post.
Como são lindas essas pessoas. Como elas teem uma luz maravilhosa...Como é bom ser diferente da mesmice.
Você, sempre antenada, nos revela um mundo todo especial. Mundo este, que poucos enxergam.
Parabéns e sou sua fã.
um beijo.
Beth Muniz

Márcia... a sensibilidade deles é algo que só quem já convivieu com eles pode saber... além de serem muito inteligentes.
Beijo no coração

Ontem estava assistindo uma entrevista com uma moça que tem esta síndrome. Puxa, como ela é inteligente, consegue conversar numa boa, eu não consegui saber o nome dela, mas já é até conhecida. Isso é muito bom, pq mostra que é só um pouco mais de dedicação dos familiares e da sociedade para que eles deixem de ser tabus passando a poder viver da maneira mais normal possível.

Marcia
As pessoas estão mal informadas sobre esta deficiencia mental.
São pessoas muito sensiveis e amorosas com direito a terem o seu lugar na vida.
Parabens pela cronica!
beijnhos
joana

Márcia,
Muito bom e esclarecedor esse post. As APAES fazem um trabalho sério e que beneficiam os portadores dessa deficiência. Na minha escola existem turmas com Down, e eles se desenvolvem muito ao longo do ano com o carinho dos pais e dos professores. As vezes são mais educados que os ditos "normais"

MUITO LINDA O SEU POST DE HJ!!!!PARABÉNS!!!!VOU COMNETAR SOBRE ELA NO MEU BLOG!!!!BJOKAS!!!!JA SOU SUA SEGUIDORA !

Márcia minha amiga, suas postagens e a escolha dos temas fazem a diferença!

Tudo que possa contribuir para acabar com preconceitos sem sentido é sempre muito bem-vindo!

Tive a oportunidade de conviver, durante um certo tempo com uma linda e doce menina portadora desta síndrome, e o que ficou em mim foi a certeza de que nunca conheci uma criatura tão amorosa e querida...

Temos que elogiar e apoiar o trabalho de quem colabora para o desenvolvimento e a inserção social desses nossos irmãos tão especiais.

Adorei!

Bjs

Denize

Márcia,

Felizmente não só a mídia, mas vários setores da sociedade têm se mobilizado para que os preconceitos com os especiais sejam vencidos. O post mostra algo bastante conhecido de nós: muitas vezes a família é a que tem maior dificuldade para lidar com a situação. Creio eu, neste caso, mais com a intenção de proteger seu ente querido, que por ignorância ou preconceito. Na realidade, os preconceitos e ignorâncias externos os faz reagir desta forma. E, em protegendo em demasia, acaba impedindo a criança, o adolescente, o jovem, de galgar patamares que lhe são capazes, como cursar uma faculdade, por exemplo.

Ouvi exatamente isto num depoimento de uma colega de faculdade. Ela só conseguiu fazer o vestibular, passar e cursar, depois de insistir que tinha direito de, pelo menos, tentar.

Certa vez estava num táxi e, conversando com o motorista, acabou me contando que seu filho "havia nascido com problemas" - palavras dele. Percebi que, somente depois de conversarmos um pouco, ele acabou dizendo que no início foi difícil demais para ele aceitar a criança. Mas que agora estava tudo bem e que amava demais o menino.

O que tiro de lição para a minha vida é que, antes de qualquer julgamento desse pai, é colocar-se no lugar dele. Vemos que a própria sociedade e o sistema em que estamos inseridos pressiona preconceituosamente toda e qualquer pessoa que foge aos "padrões". Acredito que a primeira reação daquele pai era justamente isto: o que iam dizer do seu filho? Creio que, quanto a isto, não preciso estender o comentário.

Se cada um de nós fizermos a nossa parte para quebrar estas barreiras, derrubarmos estes preconceitos, o mundo será bem melhor para todos.

Parabéns pelo post!

Abraço do amigo,

Antonio

Márcia,

Acho que a Mídia, com relação aos "Downs", tem contribuído bastante na erradicação desse preconceito idiota, que é praticamente exigir do criador filhos conforme os "padrões". Esse preconceito chega a ser quase nazista!!

Eu ficaria muito honrado, sim, se viesse a receber comigo um filho Down. Afinal, "Deus dá o frio conforme o cobertor". seria sinal da confiança do Alto em minha pessoa.

te confesso que ficaria assustado, de início. Mas não pelo filho ser ou não Down, mas por temer não ser capaz de dar o melhor a ele, além do que teria: amor, compreensão e um conforto mínimo.

Mais uma data marcante que você deixa registrada no JA!!

Parabéns!!

Bjs!

Olá querida Márcia,

Um show de reflexão! Parabéns pelo belíssimo texto e pela bela complementação.

Realmente imagino que o maior preconceito vem da família, mas quando essa dá muito amor, e todo carinho e atenção necessários, a pessoa com SD tem muito a crescer.

Beijos.

Olá Márcia!

Esta é uma data que deve ser recordada, sim. Penso que o preconceito das sociedades em relação à diferença é muito grande, e não é só em relação ao Downs, mas abrangente a todos os portadores de qualquer diferença, seja física ou não.

Excelente texto para reflexão e discussão. Parabéns!

Beijinhos
Luísa

bom adorei que vc escreveu ,sobre a Sindrome de de Down bjoss

oiadorei sobre que vc escreveu bjoss

A melhor forma de acabar com a discriminação é trazer informação.
Parabéns pelo post. Amei!
Beijos
Bel

Que a sociedade possa cada vez mais respeitar os direitos de todas as pessoas.

Para isso precisa de mais educação/informação.

Um abraço.

Drauzio Milagres

Postar um comentário

Se você gostou dessa matéria comente e indique para seus amigos.Obrigada e você é sempre bem vindo!

    • Popular
    • Categorias
    • Arquivos