Os Jornais Folha de São Paulo e O Estado de S . Paulo se manisfestaram com relação ao episódio envoldendo o depultado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) que classificou o trabalho de nós jornalistas de uma "pouca vergonha"e que está "se lixando para a opinião pública". Os veículos criticaram essa infeliz colocação do político, em seus editoriais nessa sexta feira (08/05) . O deputado é também relator do processo de cassação contra o também deputado Edmar Moreira,pela manutenção de um castelo sem declaração no fisco e avaliado em nada menos que R$25 milhões e acusado de desvio de verbas públicas e uso indevido de licitações.
O Jornal Folha de São Paulo ressaltou em seu editorial que ao dizer que tá se "lixando" para a opinião pública, Moraes estaria externando o pensamento dos deputados e senadores. "Quando já não parecia possível aumentar a aposta, eis que um membro do Conselho de Ética consegue fazê-lo, declarando a mais pura verdade"
Na última quarta-feira( 6) , em audiência o deputado disse que , os jornais nunca participaram de forma efetiva do processo político no país e "se intitulam donos da moral e da ética. Vocês (imprensa) batem, batem, mas a gente se reelege(...) Parte da opinião pública nãoa credita no que vocês dizem"
Toda essa crítica de Moraes e de outros deputados ,vem sendo feita por considerarem desleal as denúncias apresentadas pela imprensa sobre os supostos abusos de políticos no uso do dinheiro público com a compra de passagens aéreas a familiares , além da atuação do político no processo de cassação de Edmar Moreira pouco esclarecedora e atuante. Segundo Cândido Vacarezza, a imprensa se equivoca em considerar que todos fizeram uso indiscriminado das passagens.
Na minha opinião falta vergonha é na atuação de nossos governantes já a muito tempo, e infelizmente Moraes têm razão numa coisa, no final eles acabam se reelegendo, e isso é culpa da pouca memória do povo brasileiro. Cabe a imprensa colaborar informando sempre a realidade dos fatos à população , para que ela tenha a possibilidade de julgar por sí própria e mudar o futuro de nosso país.
Márcia Canêdo
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