Dia 2 de dezembro comemoramos o Dia Nacional do Samba

O dia do Samba, foi instituído pela Câmara de Vereadores da cidade de Salvador em 1940, como parte das homenagens ao compositor Ary Barroso, que um ano antes lançara “Aquarela do Brasil”, com certeza a música mais conhecida, executada e regravada fora do Brasil. Esta foi a data que ele (Ary Barroso) visitou Salvador pela primeira vez. Depois,a festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional e em 1963 foi instituído o Dia Nacional do Samba. Atualmente duas cidades costumam comemorar o Dia do Samba: Salvador e Rio de Janeiro.

Hoje, no palco montado na estação, o compositor e organizador do evento, Marquinhos de Oswaldo Cruz, receberá seus convidados, entre eles, a bateria do Mestre Faísca, as velhas guardas das escolas de samba da Portela, Mangueira, Vila Isabel, Império Serrano e Salgueiro, além dos sambistas Wilson Moreira, Nelson Sargento, Walter Alfaiate, Nadinho da Ilha, Xangô, entre outros. Após esquentar os tamborins na Central do Brasil, quatro trens da Supervia terão seus vagões ocupados por várias rodas de samba de grupos tradicionais do Rio de Janeiro, como o Pagode da Tia Doca, Cacique de Ramos e as velhas guardas das escolas de samba. Todas as viagens sairão da estação Central do Brasil com destino à estação de Oswaldo Cruz, sem paradas nas demais estações.

O popular trem do samba vai partir da central do Brasil a cada 20 minutos, partiu a partir das 19h, com muita batucada. Sambistas, pagodeiros e integrantes de velhas guardas vão animar os passageiros até a estação de Oswaldo Cruz. Ninguém precisa se preocupar com a volta para centro não, até 1h haverá trens extras. Em Oswaldo Cruz, três palcos estarão montados para a festa continuar, começando também às 19h. No primeiro, ao lado da via férrea, nomes como Noca da Portela, Almir Guineto, Tia Doca e Marquinhos de Oswaldo Cruz, entre outros, vão se apresentar. O segundo, localizado na Praça da Portela, terá shows com bateria da escola de samba, velhas guardas do Império Serrano, Salgueiro, Mangueira e Portela. Na Rua Átila da Silveira, o terceiro palco recebe sambistas como Mauro Diniz, Dorina, D. Ivone Lara, entre outras atrações.

Fonte: http://visaocarioca.com.br

 A primeira lembrança a que remetemos quando se trata de samba, são os nomes dos grandes Cartola e Pixinguinha. Mas, como qualquer outro gênero musical, o ritmo mais característico do Brasil, recebe influências de outros estilos e acaba se modificando com a cena musical da época e os novos avanços tecnológicos.  Atualmente podemos destacar com um novo nome no circuito do novo samba Diogo Nogueira -  cantor e compositor que chega na música com uma bagagem impossível de esquecer: é filho do sambista João Nogueira, com quem tem semelhanças impressionantes na voz. Seu primeiro álbum, lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Multishow de Música Brasileira de 2008 na categoria Revelação do Ano, onde Nogueira interpreta grandes clássicos. Suas composições e interpretações já vem ganhando  participação até mesmo em novelas,como foi o caso de Caminho das Índias ,onde o cantor se apresentou agumas vezes no palco da Estudantina. É gratificante ver que o gênero não fica restrito à época de carnaval, o que seria um grande disperdício da boa música. Rendamos então graças ao samba de roda, que é a cara do brasileiro, com toda sua malemolência e gingada.

Márcia Canêdo  

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